Instituto coloca-se à disposição para auxiliar no processo de reerguimento do Museu, sobretudo na construção de um novo acervo histórico e científico.

O Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade (ICMBio) lamenta profundamente o incêndio que destruiu, no início da noite de domingo (2/9), grande parte do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. O museu criado por Dom João VI e que neste ano completa 200 anos, continha um dos maiores acervos científicos, arqueológicos e culturais do país.

“O ICMBio solidariza-se com o Museu Nacional e com os diversos pesquisadores atingidos por essa tragédia e coloca-se à disposição para auxiliar no processo de reerguimento do Museu, sobretudo na construção de um novo acervo histórico e científico, digno da sua magnitude e representativo do patrimônio natural deste país”, ressalta o diretor da Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade (Dibio), Marcelo Marcelino.

O incêndio que atingiu o Museu Nacional representa uma perda inestimável para ciência, pelos inúmeros espécimes da biodiversidade brasileira lá conservados, entre eles vários holótipos de novas espécies descritas ao longo destes 200 anos, tudo transformado em cinzas pelo poder avassalador do fogo. “O acervo do museu não era apenas fundamental para a história do Brasil, mas para a história mundial”, pontua o diretor do ICMBio.

Segundo ele, diversos servidores e colaboradores do ICMBio foram alunos de pós-graduação da Instituição, e vários pesquisadores vinculados ao Museu são parceiros do Instituto em atividades e publicações do ICMBio, como a Lista da Fauna Ameaçada de Extinção e os Planos de Ação Nacional para Conservação das Espécies Ameaçadas de Extinção.